Projeto Quintais capacita estudantes dos cursos de Química de Alimentos e de Tecnologia de Alimentos da UFPel em processamento de doces
Nessa quarta-feira (8), as atividades desenvolvidas pela Doutora em Ciência e Tecnologia Agroindustrial, e Pesquisadora em Tecnologia de Alimentos da Embrapa Clima Temperado, Ana Cristina Krolow, foram apresentadas aos estudantes de Química de Alimentos e de Tecnologia de Alimentos da UFPel.
O evento faz parte da II Semana Acadêmica Integrada de Alimentos, cujo objetivo é a capacitação teórico-prática em processamento de geleias e doces em massa, integrando acadêmicos e profissionais, para que assim, haja uma multiplicação dos conhecimentos sobre estes processos de produção de frutas.
Durante todo o dia foram apresentadas diversas atividade práticas e teóricas, como o processamento de geleias de morango e goiabada. O objetivo do processamento é transformar as frutas em geleias, doces em massa ou conserva, visando sua conservação e oferta de produtos de frutas durante todo o ano. Segundo Ana, embora ocorram algumas perdas nutricionais, ainda há proteínas, minerais, fibras e alguns compostos funcionais benéficos à saúde.
Para a pesquisadora, a importância da atividade está em poder proporcionar aos estudantes um contato maior com a área de atuação. “Na universidade, muitas vezes, não há tantas aulas práticas, o foco é mais na teoria, e com esse tipo de projeto, os alunos podem ter mais contato com a área e serem multiplicadores do processo apresentado”, contou.
Os futuros técnicos da área de alimentos concordam. Yuri Marques está no 1º semestre do curso de Tecnologia de Alimentos e conta que já pensa em se especializar na área. “Eu pretendo exercer isso no futuro na parte de pesquisa de alimentos. É bem legal, a gente descobre muita coisa, aprende várias áreas da indústria de alimentos, sua funcionalidade, propriedades novas. Melhora a vida e a saúde”, contou o estudante.
Outra que também pretende se especializar é a Jéssica Bosenbecker. A jovem está no 3º semestre do curso e conta que achou bem legal a atividade desenvolvida por Ana. “Da pra ter um amplo conhecimento do curso, sai um pouco da rotina da sala de aula, serve de complemento, só que mais na prática” disse a acadêmica.